Pasolini, vulgo Plauto: traduzibilidades

Autores

  • Davi Pessoa Carneiro Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.24858/186

Palavras-chave:

Pasolini, traduzibilidade, filologia, político.

Resumo

O ensaio brevemente investiga o posicionamento de Pier Paolo Pasolini em suas traduções de Ésquilo e Plauto. Ao contrário de dar visibilidade ao original via tradução, em stricto sensu, Pasolini parece estar mais atento à traduzibilidade, como fez Walter Benjamin, dos textos clássicos, visto que neles a tarefa passa a ser, anacronicamente, aquela de dar uma nova potência ao político.

Biografia do Autor

Davi Pessoa Carneiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Davi Pessoa Carneiro é professor de literatura italiana da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); mestre em Estudos de Tradução (UFSC), com dissertação sobre a tradução italiana de Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa; doutor em teoria literária pela UFSC, com pesquisa sobre Elsa Morante e Macedonio Fernández, e autor de Terceira Margem: Testemunha, Tradução (Editora da Casa, 2008). Também atua como tradutor, tendo já traduzido A razão dos outros e Ou de um ou de nenhum (Lumme Editor, 2009/2010), de Luigi Pirandello; Georges Bataille, filósofo (Edufsc, 2010), de Franco Rella e Susanna Mati; Desgostos: novas tendências estéticas (Edufsc, 2010) e Ligação Direta: estética e política (Edufsc, 2011), de Mario Perniola. Também traduziu os livros Nudità e Mezzi senza fine, de Giorgio Agamben, ambos publicados em 2015 pela editora Autêntica.

Referências

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Publicado

2016-01-08

Como Citar

Pessoa Carneiro, D. (2016). Pasolini, vulgo Plauto: traduzibilidades. Revista Diálogos Mediterrânicos, (9), 89–98. https://doi.org/10.24858/186