@article{Vilar_2021, title={A biografia e o historiador: produção, limites e novas perspectivas.}, url={https://www.dialogosmediterranicos.com.br/RevistaDM/article/view/417}, DOI={10.24858/rdm.vi20.417}, abstractNote={<p>Na introdução à sua extensa biografia sobre S. Luis, Jacques Le Goff escrevia “La biographie historique est un des plus difficiles façons de faire de l’histoire" . Nesta breve frase o autor sintetizava muitas das dificuldades sentidas ao longo dos 15 anos que esta biografia demorou a ser desenhada e escrita, as questões que se tinham colocado ao longo da sua elaboração, mas sobretudo os desafios que a reflexão em torno da narrativa da vida de uma personagem coloca a qualquer historiador.</p> <p>Tendo como quadro de fundo a discussão em torno dos limites da biografia como género histórico, o nosso objectivo não é retomar essa discussão sobre o retorno, a manutenção e mesmo sobre a proliferação da biografia em diferentes espaços, mas antes centrarmo -nos no caso português para, a partir dele, desenvolver uma reflexão a dois níveis.</p> <p>Num primeiro tentaremos equacionar a importância do registo biográfico no quadro da produção historiográfica portuguesa centrada na Idade Média e a forma como o recurso a contributos de outras áreas científicas pode contribuir para colmatar as lacunas da informação documental.</p> <p>Num segundo nível a nossa análise centrar-se-á no testamento, enquanto tipologia documental e fonte privilegiada na construção da narrativa biográfica, procurando acentuar os seus limites, mas também as suas potencialidades enquanto leitura filtrada de uma realidade.</p>}, number={20}, journal={Revista Diálogos Mediterrânicos}, author={Vilar, Hermínia Vasconcelos}, year={2021}, month={out.}, pages={175–191} }