TY - JOUR AU - Teixeira, Jose de Monterosso PY - 2018/11/17 Y2 - 2024/03/28 TI - Francisco de Holanda: Da Fábrica que falece à cidade de Lisboa (1571) JF - Revista Diálogos Mediterrânicos JA - RDM VL - 0 IS - 15 SE - DOSSIÊ DO - 10.24858/330 UR - https://www.dialogosmediterranicos.com.br/RevistaDM/article/view/330 SP - 71-80 AB - <p>No contexto redatorial do <em>Tratado da F&aacute;brica que Falece &agrave; cidade de Lisboa</em> (1571) emerge uma reflex&atilde;o sobre as marcas de capitalidade que Lisboa devia assumir enquanto centro ou cabe&ccedil;a do Imp&eacute;rio. Era not&oacute;ria a fragilidade, n&atilde;o s&oacute;, das estruturas defensivas da entrada da barra que a cidade oferecia, mas a monumentalidade que inscrevia, no cotejo com Roma, o grande referente para Holanda. Este haveria de prescrever um quadro constitutivo para atingir o programa proposto e que ainda era deficit&aacute;rio, apesar da euforia econ&oacute;mica post viagens mar&iacute;timas. O pensamento e as configura&ccedil;&otilde;es arquitet&oacute;nicas acusam a contamina&ccedil;&atilde;o do discurso das ordens cl&aacute;ssicas, renascentista e maneirista no d&eacute;bito mais forte do tratado de Serlio, do que de Miguel &Acirc;ngelo, sua influ&ecirc;ncia basilar. O tr&acirc;nsito da posse do seu manuscrito identificado em primeira m&atilde;o na Livraria dos Condes de Redondo, tendo passado depois para a Biblioteca da Ajuda, e as suas diferentes edi&ccedil;&otilde;es constituem outro dos t&oacute;picos de reflex&atilde;o.</p> ER -