TY - JOUR AU - Mendonça, Catia Toledo PY - 2013/07/04 Y2 - 2024/03/29 TI - De contar e encantar: As mil e uma noites JF - Revista Diálogos Mediterrânicos JA - RDM VL - 0 IS - 4 SE - DOSSIÊ DO - 10.24858/68 UR - https://www.dialogosmediterranicos.com.br/RevistaDM/article/view/68 SP - 62-74 AB - "De contar e encantar: <em>As mil e uma noites</em>"&nbsp;&eacute; um artigo que pretende ler <em>As mil e uma noites</em> sob a perspectiva dos narradores que contam as hist&oacute;rias, buscando tamb&eacute;m identificar o efeito que esses textos t&ecirc;m sobre os ouvintes.&nbsp; A teoria dos narradores, de Walter Benjamim, &eacute; trazida para discutir os tipos que aparecem na obra, se marinheiros, se sedent&aacute;rios. Ser&atilde;o levados em conta Cherazade e os demais narradores por ela convocados, que a ajudam a seduzir Chariar , para que n&atilde;o seja morta. O conceito de polifonia, de Bakthin, ser&aacute; utilizado para determinar a import&acirc;ncia das v&aacute;rias vozes que se pode distinguir na obra. Esses narradores, que conscientemente, escolhem seus textos de forma a seduzir os ouvintes, pretendem, com isso, ganhar, de modo geral, o benef&iacute;cio da vida, como Cherazade, o que nos leva a verificar o efeito pretendido pelos narradores. Desse modo, refor&ccedil;am-se as liga&ccedil;&otilde;es entre narrativa e vida, entre o tecer narrativo e o fiar da vida. ER -