Caronte e a noiva morta: o período de liminaridade dos ritos de passagem

Autores

  • Andreia Vicente da Silva Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)

DOI:

https://doi.org/10.24858/370

Palavras-chave:

ritos de passagem, mulheres, liminaridade

Resumo

 No V século ateniense, no período de 465 – 410 a. C., os lécitos de fundo branco policromáticos tinham função unicamente funerária. Selecionei um conjunto destas imagens que retrata uma associação entre os ritos de passagem do casamento e da morte através da representação do casamento de uma noiva morta. Através do método de leitura semiótica das imagens, argumento que a presença das mulheres ao lado do barqueiro Caronte tem a função de humanizar e dulcificar a morte através da intensificação das ideias associadas a liminaridade que são próprias da fase de margem dos ritos de passagem.

Biografia do Autor

Andreia Vicente da Silva, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)

Doutora em Ciências Sociais (UERJ, 2011). Professora do Programa de Pós-graduação em História (Unioeste).

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Publicado

2020-09-18

Como Citar

Silva, A. V. da. (2020). Caronte e a noiva morta: o período de liminaridade dos ritos de passagem. Revista Diálogos Mediterrânicos, (18), 157–175. https://doi.org/10.24858/370