Morte no Mediterrâneo: O Pelotão de Sepultamento da Força Expedicionária Brasileira e suas práticas

Autores

  • Francisco César Ferraz Universidade Estadual de Londrina
  • Adriane Piovezan Doutoranda em História pela UFPR

DOI:

https://doi.org/10.24858/55

Palavras-chave:

Morte, Segunda Guerra Mundial, Pelotão de Sepultamento, Força Expedicionária Brasileira, Teatro de Operações do Mediterrâneo.

Resumo

A morte massiva, durante uma guerra, requer o funcionamento de uma unidade especialmente designada para recolher, identificar e sepultar os mortos de suas forças armadas, bem como encaminhar aos familiares seus objetos e pertences. No Teatro de Operações do Mediterrâneo da Segunda Guerra Mundial, a Força Expedicionária Brasileira (FEB) organizou uma unidade para esses fins, o Pelotão de Sepultamento (PS). O objetivo deste artigo é discutir o papel desempenhado pelo PS nas ações da FEB.A partir da coleta e sistematização dos relatórios realizados por esta unidade,pode-se estabelecer a relação da instituição com o tratamento do soldado morto, já que cada um possuía um relatório individual com dados sobre as condições de morte, de recolhimento dos corpos,  da religião, dos objetos encontrados em seu cadáver. Também é possível identificar as devoções pessoais de cada soldado através dos objetos religiosos encontrados em seus corpos após as ações de combate. Ocasionalmente, são feitas comparações com os procedimentos dos aliados norte-americanos para as mesmas situações, uma vez que a unidade brasileira reproduziu, organizacionalmente, a de seus irmãos-em-armas.

Biografia do Autor

Francisco César Ferraz, Universidade Estadual de Londrina

Professor associado do Departamento de História da UEL. Autor, entre outras obras, do livro A Guerra que não acabou: a reintegração social dos veteranos da Força Expedicionária Brasileira (1945-2000), Londrina, EDUEL, 2012.

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Publicado

2012-12-02

Como Citar

Ferraz, F. C., & Piovezan, A. (2012). Morte no Mediterrâneo: O Pelotão de Sepultamento da Força Expedicionária Brasileira e suas práticas. Revista Diálogos Mediterrânicos, (3), 39–54. https://doi.org/10.24858/55