Unico eloquente: sobre a produção de controvérsias na França seiscentista

Autores

  • Luiz César De Sá Júnior Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.24858/141

Palavras-chave:

Jean-Louis Guez de Balzac, François de Callières, unico eloquente, auctoritas

Resumo

O presente artigo apresenta uma breve análise de duas controvérsias francesas ocorridas no século XVII. Ao fazê-lo, sugere que elas possibilitaram a constituição de um tipo de emulação que girava em torno do modelo do unico eloquente, inaugurado por Jean-Louis Guez de Balzac e retomado na assim chamada “querela dos antigos e dos modernos”. Esse modelo era pautado pelo emprego sistemático de técnicas retóricas de amplificação, visando à conquista de suas audiências e à expectativa de alcançar a posteridade por meio de sua constante reatualização como auctor/auctoritas

Biografia do Autor

Luiz César De Sá Júnior, Universidade Federal do Rio de Janeiro

É doutorando em História Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro da Renaissance Society of America (RSA), do Grupo de Estudos da Tradição e Recepção Clássicas, vinculado à Universidade Federal de São Paulo e ao CNPq, e do Grupo de Pesquisa em História das Práticas Letradas, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro e ao CNPq. Realizou estágios de pesquisa na Universidade de Lisboa (2008-2009) e na Princeton University (2014). Tem interesse na área de História Moderna, com ênfase nas práticas letradas dos séculos XV-XVIII.

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Publicado

2015-08-19

Como Citar

De Sá Júnior, L. C. (2015). Unico eloquente: sobre a produção de controvérsias na França seiscentista. Revista Diálogos Mediterrânicos, (8), 200–216. https://doi.org/10.24858/141